terça-feira, 20 de novembro de 2012

A LUZ COM UM FUNDO CLARO

Agora mude de um fundo escuro para um fundo claro. A luz está vindo da mesma direção, mas por causa do fundiferente, tem um aspecto diferente.

  • Sequência:
  1. Faça o esboço com linhas muito leves.
  2. Estabeleça um fundo claro, embora um pouco mais escuro que a área da esfera que recebe luz direta.
  3. Estabeleça a área com sombra com um tom uniforme, mais escuro que o fundo.
  4. Escureça a parte central para criar a luz refletida, com um tom em degradé. Quando o fundo é claro, a borda na área com sobra é um pouco mais escura que a luz refletida.
  5. Escureça a área da sombra projetada.
  6. Escureça as bordas da sombra projetada para criar a luz "re-fletida".
Comparando dos dois desenhos terminados, percebemos uma grande diferença entre eles, embora o objeto desenhado seja o mesmo e a luz seja igual.

A luz age assim sobre qualquer coisa tridimecional. Em todas as coisas com volume você pode perceber a luz refletida: numa dobra de tecido, em cada músculo de um corpo, sobre cada ondulação de uma folha ou até em coisas minúscula como rugas. A luz refletida estará sempre presente, mas freqüentemente será difícil vê-las, especialmente se for muito útil. É preciso procurá-la para poder vê-la.

O que atrapalha a observação da luz é um raciocínio falso, aparente mente lógico: quanto mais longe uma área sombreada estiver da luz, mais escura será. Realmente é preciso raciocinar antes de observar, mas raciocinar corretamente!

Antes de observar a sombra, pergunte-se de onde vem a luz e, portanto, de onde deve estar vindo a luz refletida. Daí procure a luz refletida onde a lógica diz que ela deveria estar e, provavelmente,perceberá até as luzes refletidas mais sutis.

Perceba que isso envolve o pensamento lógico e ativa o lado esquerdo do cérebro. No entanto, quando observa a luz de fato, você usa o pensamento do lado direito do cérebro. Se você não usar um sistema para organizar esse tipo de pensamento divergente, logo cansará e não conseguirá completar o desenho. Os processos explicados acima fazem justamente isso e são usados pelos maiores artistas desde a renascença.



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