domingo, 18 de novembro de 2012

A LUZ COM UM FUNDO ESCURO

O cilindro deve ser de material fosco, nunca brilhante, como porcelana, senão você poderá confundir a luz refletida com o brilho da peça. Deve ser iluminado lateralmente por luz natural (por exemplo, colocando-o ao lado de uma janela), ou por uma lâmpada direcionada lateralmente).

Sente-se de modo que veja a luz iluminando um lado do cilindro, nunca de frente ou de costas para a luz, porque, quando a luz está à sua frente, você não vê sombras e, quando está atrás, você não vê a luz. Em ambos os casos o cilindro tem aparência chapada, sem volume. Para que tenhamos percepção de volume, é preciso ver luz e sombra no objeto observado.

  • Sequência:
  1. Desenhe a forma do cilindro com linhas leves
  2. Estabeleça o tom do fundo (espaço negativo) eliminando as linhas, que, na realidade, não existem.
  3. Com um tom uniforme, desenhe toda a sombra, que é a parte que recebe luz diretamente. Deixe sem trabalhar, em branco, a parte iluminada, incluindo a superfície da mesa.
A luz que atinge o cilindro é refletida para todos os lados, assim como a luz que atinge outros objetos à sua volta como paredes, chão, etc. Essa luz refletida é bem menos intensa que a luz direta, mas também ilumina os objetos.

Portanto, sempre haverá uma luz refletida vindo na direção contrária da luz direta. Essa luz refletida ilumina parcialmete o lado com sombra.

Luzes refletidas agem sobre o  objeto de todas as direções, mas só se percebe a ação dessas luzes na sombra. A luz refletida que vem em oposição à luz direta é a mais intensa, enquanto a luz refletida vinda a 90 graus da luz direta é a mais fraca. Se imaginar que a esfera é feita de várias facetas e que a luz está vindo da direita, a faceta A recebe a luz direta mais intensa, enquanto as facetas B e C recebem progressivamente menos luz direta.

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